domingo, 20 de outubro de 2013

Neon Genesis Evangelion: Fim do mundo, robôs gigantes, e muita introspecção.


Gênero: mecha, ação, drama, psicológico, Sci-Fi, apocalíptico
Episódios: 26 + Filmes (Death and Rebirth, End of Evangelion, Quadrilogia Rebuild of Evangelion)
Sinopse:
Para proteger a humanidade dos "Anjos", criaturas gigantes que estão destruindo o mundo, foi criada uma organização chamada NERV, responsável por desenvolver os Evangelion - Bio-Robôs humanoides capazes de deter essa ameaça.
A série acompanha Shinji Ikari, filho do comandante da NERV que é escolhido para pilotar uma das unidades EVA.
As lutas são tensas, deixando você na expectativa de saber se os Anjos serão derrotados ou não, tendo como auge da batalha os momentos em que Shinji perde totalmente o controle do Eva-01 ou de si mesmo, matando os inimigos sem dó.

EVA-01 Berserk
É possível dividir o anime em duas partes: até o episódio 13 é um anime mais “normal”, e depois do episódio 13 começa gradualmente a tomar rumos mais filosóficos. Começam a ficar evidentes os problemas psicológicos de cada personagem e seus conflitos interiores.
São colocados em jogo questões sociais e existenciais, desde "por que pilotar o EVA?" até "matar para não morrer" e "o sentido de viver", tentando trazer essa reflexão ao espectador e aumentando as expectativas sobre o que acontecerá com cada personagem. Esse aspecto do anime chega ao extremo nos dois últimos episódios, que são MUITO confusos.

A análise psicológica dos personagens ocorre com frequência na série.
O anime termina sem concluir a história. Para isso, assista o filme End of Evangelion, que tudo ficará (um pouco mais) claro. Os episódios finais do anime podem ser compreendidos como um complemento do filme, de um ponto de vista diferente.
Muita coisa não é bem explicada na série, deixada apenas sub-entendida através dos acontecimentos e falas dos personagens. Ou seja, vai ficando difícil de entender nas cenas mais próximas ao final.

Uma das cenas confusas do final.

Nota 9,5 (ótimo)

Obs: esta nota vai para todo o conjunto da obra, desde a série original até os filmes Rebuild.

Resumindo...

Evangelion é do tipo “ame ou odeie”. Não é (completamente) uma série de ação e luta, então pode decepcionar um pouco aqueles que esperam muito disso. A segunda parte do anime se foca muito mais em discutir questões existenciais e no aprofundamento psicológico das personagens do que desenvolver a trama em si.
Mas ainda assim, as batalhas são muito bem elaboradas, sempre com algo inesperado, com uma trilha sonora marcante e animação muito boa para a época.

Uma boa opção para quem não quer se frustrar ou irritar com o anime é ver os novos filmes Rebuild of Evangelion (lançado até o 3.33 no momento), pois os dois primeiros são uma recontagem da série com algumas alterações e um final alternativo (alem de animação totalmente refeita e história mais dinâmica). Os filmes 3.33 e 4.44 divergem do enredo original. As partes filosóficas são bem reduzidas para privilegiar a história e a ação.

Animação refeita nos moldes mais atuais.

Obs.: o mangá foi feito depois do anime, e segue a história original (mas tem suas diferenças).

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